NEGOCIAÃÃES Â COLETIVAS 2016
Este ano, as  Cooperativas vem se superando no desprezo ao trabalhador. QUE ABSURDO!!!!
Tratam a negociação coletiva como uma disputa, como se tivessem negociando um saco de batata, já que o de café anda valorizado, um jogo de empurra se esquecendo de seu patrimônio mais importante, o Ser Humano, o Trabalhador.
Apresentaram até agora só propostas  ridÃculas, fora da realidade do trabalhador e pior, sem ao menos ter feito antes um orçamento de despesas para saber quanto caberia de reajuste nos salários em 2017. Parece tudo um chute, em vez de enxergar o óbvio que é reconhecer o esforço e a dedicação desempenhada pelos trabalhadores nas Cooperativas.
Rejeitamos todas as propostas que nos fizeram até agora especialmente para os Ramos Crédito e Agropecuário e iremos resistir com o apoio dos trabalhadores.
O parcelamento do reajuste dos salários para o Agropecuário é uma afronta ao trabalhador que suou, ralou o ano todo e principalmente agüentou os reajustes de preço de todos os bens e serviços que precisa para sustento de sua famÃlia. A nossa proposta final é reajuste de 8,5% e cesta básica de R$135,00. Não é um reajuste de salário que irá comprometer as finanças da Cooperativa, as despesas com empregados, não chegam há 3% das receitas de uma cooperativa Agropecuária.
O reajuste de 8,8% oferecido pela Cecremge e pela Crediminas, mais tÃquete de R$25,00 dia é desanimadora para o trabalhador, diante do que estamos reivindicando que é reajuste de  9% e tÃquete de R$29,00 dia. A diferença é mÃnima e não se justifica recusar, mais de 90% das cooperativas consultadas pagam tÃquete acima de 25,00 reais, oferecido por eles, e a diferença do reajuste entre nossa proposta e a deles, e a diferença do tÃquete é quase imperceptÃvel em seus orçamentos. As folhas de pagamento não chegam há 3% da receita de uma cooperativa de crédito.
Cedemos muito em nossa proposta original e eles não cederam praticamente nada.
A revolta dos trabalhadores com as propostas oferecidas e a falta de negociação é justa. Passam o ano todo exaltando resultados positivos, crescimentos, ativos, etc. para no final do ano oferecer tão pouco aos trabalhadores.
O que trabalhadores perguntam, e com razão, e se a Cooperativa cresce só com Dirigentes? O trabalhador não contribui com nada?
As cooperativas precisam entender que o Trabalhador faz parte da Cooperação que ele merece mais, que o Cooperado reconhece nele a Cooperativa, muito mais que nos dirigentes.
A hora de reconhecer o trabalhador é agora.