NEGOCIAÇÕES 2014 – RAMO AGROPECUARIO

Prezados Cooperários,

Infelizmente nada, nenhuma resposta quanto à nossa última solicitação. Cedemos um pouco no intuito de chegarmos ao acordo final, mas infelizmente as coisas estão caminhando para um desfecho pior.

As cooperativas reclamam do que pedimos, mas se exercitarem um pouco seus orçamentos para 2015 verão que os pedidos são fáceis, muito fáceis de atender.

Vejamos um exemplo:

  • Uma cooperativa com 200 empregados e salário médio de R$1.300,00;
  • O reajuste salarial entre o que pedimos e o oferecido pelas cooperativas dá uma diferença de 0,41%. O que significa um acréscimo de despesa com a folha de pagamento de R$1.066,00 por mês. No ano, esse valor chega a aproximadamente R$14.209,78;
  • A cesta básica de R$90,00 reais mensais por empregado, fica em R$18.000,00 por mês e R$216.000,00 por ano;
  • Agora comparem estes números com as receitas anuais das Cooperativas com 200 empregados e verão que os mesmos não chegarão à 0,30% destas receitas, e em alguns casos nem a 0,15%. Um valor insignificante em termos percentuais sobre a receita anual. Nada que seja impossível de atender.

Portanto cooperativas, refaçam seus orçamentos de receitas e despesas, e vejam que o impacto será mínimo nas sobras anuais.

As cooperativas que ainda não possuem planejamento estratégico, orçamento de resultado e orçamento de negócios, podem nos procurar, o Sintracoop terá imenso prazer em lhes ajudar a adotar estas ferramentas modernas de gestão. Disponibilizaremos consultores da melhor qualidade para lhes transmitir estes conhecimentos. Fizemos isso com os Planos de Participação de Resultados e todas as cooperativas que ajudamos, aprenderam e aplicam muito bem os conhecimentos.

O Sintracoop quer ajudar, quer colaborar para o crescimento e fortalecimentos das Cooperativas, mas não vai deixar nunca de buscar e cobrar o melhor para trabalhadores da nossa categoria profissional.

Comentem com seus colegas.

Manteremos firme nossa posição.

Nossa força é a Cooperação.

Abraços,

Contem conosco!

RESULTADO DAS NEGOCIAÇÕES 2014 – RAMO CREDITO

Prezados Cooperários,

Fechamos mais uma vez nosso ciclo de negociações com o ramo crédito, o debate foi produtivo e as assembleias prestigiadas pelos trabalhadores ajudaram muito no resultado da negociação. Fizemos uma boa negociação, mas sabemos que ainda temos muito a evoluir, a estrada é longa, mas aos poucos as Cooperativas vão entendendo o papel da convenção coletiva na sua política de recursos humanos, não só elas, mas as centrais também. A convenção coletiva é o instrumento máximo da nossa categoria, o instrumento que regula e determina as regras contratuais trabalhistas. É através dela que as Cooperativas possuem a segurança necessária para planejar seus investimentos, seu planejamento de expansão e com isso gerar novos postos de trabalho, dando oportunidades a quem chega e ao trabalhador que já faz parte do seu quadro de funcionários. Além de tudo isso, é na negociação da convenção coletiva que as Cooperativas mostram o quanto valorizam seus empregados.

O trabalhador também está aprendendo a lidar com este momento, sabe que a negociação não é um canal único, apenas do nosso lado, apenas nossa opinião, mas sim, que são dois lados com opiniões divergentes, que debatem até chegar às condições comuns a todos.

A convenção já está valendo, foi assinada, inserida no sistema mediador do M.T.E. e protocolada junto à este órgão para registro. Já está correndo  o prazo para oposição à contribuição da taxa de fortalecimento sindical pelo  trabalhador, no valor de R$38,00 (trinta e oito reais). A taxa é paga uma única vez por ano, seu valor é baixo, mas tem se mostrado primordial para o nosso orçamento anual. É com estas contribuições que ampliamos nossas assembleias para todas as regiões do estado, com grande participação do trabalhador. O direito de oposição é legal e nós o respeitamos, registrando no próprio instrumento coletivo. O que pedimos a todos é que valorizem seu sindicato. O momento é agora, nossa categoria precisa continuar forte e presente em toda Minas Gerais e para isso a contribuição de todos é fundamental.

Abraços,

Contem conosco!

Resposta do Sintracoop referente a contra proposta das Unicred´s

Prezado José Augusto e demais copiados.

Está terminantemente recusada a proposta, nem levarei à discussão da Diretoria do Sintracoop.

Discordo também veementemente que o PPAM é uma aumento de despesa, então está tudo errado, pois o conceito destes planos é premiar o desempenho dos trabalhadores nas metas estabelecidas, certamente, com o cumprimento das metas, quem mais ganhará será a Cooperativa, e em valores muito maiores que os pagos aos empregados.

PPAM é uma forma de trabalho e de motivação, se os gestores das Unicreds entendem que é despesa precisam repensar os seus conceitos.

É um absurdo que a Unicred ainda formule este tipo de proposta, o tralhador sempre aguarda anciosamente o momento da negociação, enviam centenas de e-mail perguntando, cobrando, principalmente reclamando da diferença brutal entre as condições e benefícios da convenção dos trabalhadores de crédito do Sicoob e com a das Unicreds.

Os dirigentes precisam entender, que valorizar o empregado é na hora da convenção, não adianta reunir, tentar motivar e depois dar aumentinho na convenção. Quando isso acontece o que se vê depois são ajustes e readequações no decorrer do ano criando distorções de salários entre cooperativas, cargos e até funções. Isso atrapalha a padronização da política de recursos humanos da Unicreds, quem sabe até afetando a questão da matriz de risco das Cooperativas, já que os empregados são o meio direto de receita e negócios.

A convenção é o momento dos Gestores mostrarem para os empregados o gesto de reconhecimento, pra motivá-los com o aumento, mostrarem que querem oferecer mais, que querem o melhor para o empregado.

As cooperativas dependem diretamente de seus empregados em seus negócios, a motivação tem se mostrado o fator mais importante no sucesso das cooperativas, todas os exemplos de cooperativas vencedoras que crescem acima da média sempre estão ligados ao fator salário, benefícios e reconhecimento.

Esse é o caminho que as Unicreds deveriam seguir, principalmente agora que vislumbram projetos de crescimento e ampliação de mercado.

Pensem nisso.

O mínimo que aceitaremos será 8,2% de reajuste nos salários, tíquete refeição de R$19,00 dia e complemento salarial dos afastados por doença durante 2 meses, conforme descrevemos em nossa proposta original.

Aguardo retorno.

Marcelino Botelho

Presidente Sintracoop

Contra proposta das Unicred´s convenção 2015

Prezado Marcelino – Presidente do SINTRACOOP/MG

Em atenção à Proposta desse Sindicato para a renovação da CCT para o ano de 2015 e, em atendimento à solicitação feita pela Unicred Central MG, venho encaminhar abaixo a contra proposta Patronal.

Como é do seu conhecimento, a Unicred Central MG, firmou ACT instituindo um Plano de Metas que vai proporcionar um ganho aos empregados e, consequentemente um gasto elevado pelas cooperativas, razão pela qual, foi aprovado no Conselho de Administração da Central apresentar a seguinte contra proposta:

01) Correção salarial pela variação do INPC de janeiro a dezembro de 2014, extensivo para todas as cláusulas econômicas;

02) Manutenção das atuais cláusulas sociais, sem qualquer redução dos atuais benefícios, mas também sem qualquer acréscimo de novos benefícios.

Desta forma, o SINACRED e a Central Unicred MG, se coloca à disposição desse Sindicato para que seja agendada reunião de negociação, se possível no início de dezembro, com o objetivo de possibilitar seja firmada a nova CCT antes de vencer a data base.

No aguardo, subscrevo-me

Att

José Augusto de Carvalho