No primeiro semestre de 2015, a maior parte das negociações analisadas pelo Sistema de Acompanhamento de Salários do Departamento Intersindical de EstatÃstica e Estudos Socioeconômicos (SAS-DIEESE) conquistou reajustes salariais acima da inflação medida pelo INPC-IBGE â Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica. Os dados coletados pelo SAS-DIEESE indicam, porém, que houve uma sensÃvel diminuição na proporção dos reajustes com ganho real frente ao observado nas mesmas categorias nos últimos oito anos. O aumento real médio também caiu e apresentou o menor valor desde 2008 (0,51%), quando o SAS-DIEESE passou a acompanhar o resultado das negociações coletivas pertencentes a um painel fixo de categorias. Foram considerados para a análise os reajustes de 302 unidades de negociação da esfera privada e de empresas estatais com data-base no primeiro semestre de 2015. Os resultados foram comparados com os reajustes dessas mesmas negociações entre 2008 e 2014. Resultados No primeiro semestre de 2015, aproximadamente 69% das negociações analisadas pelo SAS-DIEESE conquistaram aumentos reais. Os reajustes acima da inflação se concentraram na faixa de até 1% de ganho real. Um número significativo de negociações obteve reajustes iguais à inflação medida pelo INPC-IBGE, correspondendo a quase 17% do painel. Os reajustes salariais que não repuseram a inflação alcançaram quase 15% das negociações. Na Tabela 1, verifica-se que as perdas se situaram, na maioria dos casos, nas faixas de até 2% abaixo da inflação. Maiores informações no link abaixo
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