Prezados Cooperários,

Conseguimos esta semana terminar as negociações de três importantes ramos do Cooperativismo, Consumo, Trabalho e Transporte.

São ramos que enfrentam dificuldades há anos, lutam pra sobreviver num mercado altamente competitivo, em crise e que com alta aderência de tecnologia.

O Ramo Consumo tem a concorrência das grandes redes de supermercados que expandem seus negócios de forma agressiva para todas as regiões, já o ramo transporte viu seu modelo de negócio ser atacado numa velocidade incrível pela tecnologia dos aplicativos Uber, Cabify e 99, no transporte de cargas a crise pegou de cheio o setor, que viu seu volume de cargas diminuir sensivelmente em 2017. Estes ramos vêm se reinventando a cada ano para seguir no mercado, e manter seus negócios Cooperativos.

Mesmo diante de tantas adversidades e dificuldades enfrentadas por estes setores Cooperativistas, não faltou aos seus dirigentes o espírito Cooperativo, aquele que move as ações em uma Cooperativa, que cria laços de respeito e gratidão. Esperávamos ter nestes ramos a maior dificuldade de negociação, diante de um cenário tão nebuloso que enfrentam há anos, mas tivemos a grata satisfação de nos surpreender pelas propostas que fechamos, e pelo respeito ao trabalhador em manterem a negociação sempre em andamento. Não desapareceram sem dar uma explicação.

Os trabalhadores dos ramos, Consumo, Transporte e Trabalho já podem comemorar, as negociações foram encerradas e com índices respeitosos e justos tanto para os trabalhadores quanto para as Cooperativas.

Os reajustes ficaram:

- Consumo - 3% - data base novembro 2017.

- Transporte – 2,5% - data base novembro de 2017

- Trabalho – 2,5% - data base novembro de 2017

Esta negociação tem importância significativa para nós, pois mostra aos Ramos Agropecuário e Crédito que continuam cegos, surdos e mudos, literalmente virando as costas para o trabalhador, que a negociação é viável e o único caminho para pacificar e regularizar a relação de trabalho. Sindicato não é “inimigo” da empresa ou muito menos tem a função de “jogar” o trabalhador contra a empresa. Sua função é muito maior, dar segurança jurídica na relação de trabalho e manter o poder aquisitivo dos salários dos trabalhadores, assegurando a eles que serão representados anualmente na negociação coletiva.

Continuaremos firmes em nossas propostas de negociação.

Contem conosco.

Aguardem novas notícias.

Abraços,

Marcelino Botelho

Presidente

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